a história da GELEIA RUBI

Descobrindo a Fascinante História da Geleia Rubi: Uma Jóia da Culinária

TEXTO POR JORGE GONÇALVES

Ao longo dos séculos, as geleias têm sido apreciadas como verdadeiras jóias da culinária, encantando paladares e adicionando um toque de sofisticação à mesa. No entanto, uma variedade específica de geleia se destaca não apenas pelo seu sabor excepcional, mas também por sua beleza única e seu significado simbólico: a Geleia Rubi.

Introdução: O Sabor da Antiguidade

Desde os tempos antigos, as geleias têm sido apreciadas como uma verdadeira iguaria. Na Babilônia, há milhares de anos, as frutas eram fervidas com mel para criar uma substância doce e viscosa, precursora das geleias que conhecemos hoje. Mas foi na Roma Antiga que a arte da geleificação atingiu novos patamares de excelência, com receitas elaboradas para os paladares mais refinados da época.

A “Geleia do Rei” ou “Geleia Rubi” era uma geleia especial produzida na Inglaterra, durante a Idade Média, particularmente nos séculos XIV e XV. Ganhou o apelido de “rubi” devido à sua cor vibrante e semelhança com a pedra preciosa. A Geleia Rubi era considerada um luxo e era frequentemente servida em banquetes reais e em eventos de alta sociedade.

A Geleia Rubi era tradicionalmente feita a partir do suco filtrado de uma fruta muito especial: a cereja rubi. Originária das terras férteis da região mediterrânea, esta fruta era cultivada com esmero por agricultores dedicados, que aguardavam ansiosamente pela época da colheita para poderem desfrutar de sua doçura única.

A “Geleia do Rei” ou “Geleia Rubi” é uma parte real da história da culinária, especialmente durante a Idade Média na Inglaterra. Ela era feita de frutas vermelhas, mas é importante notar que a expressão “Geleia do Rei” ou “Geleia Rubi” pode variar em diferentes contextos históricos e literários. Portanto, embora seja uma parte real da cultura culinária medieval, às vezes pode ser romantizada ou exagerada em certas narrativas.

A criação da Geleia Rubi remonta aos tempos antigos, onde era considerada uma iguaria preciosa reservada apenas para os mais nobres e privilegiados da sociedade. Sua cor intensa e sua transparência cristalina conferiam-lhe uma semelhança impressionante com a própria pedra preciosa que lhe emprestava o nome, tornando-a uma verdadeira joia da culinária.

Além de seu apelo estético, a Geleia Rubi também era apreciada por suas propriedades aromáticas e sabor inigualável. As cerejas rubis eram colhidas no auge de sua maturidade, garantindo um sabor rico e adocicado que se destacava em cada colherada.

A fabricação da Geleia Rubi era um processo meticuloso e delicado, exigindo habilidade e paciência por parte dos MESTRES GELEIEIROS da época. O suco das cerejas era cuidadosamente extraído e filtrado, antes de ser combinado com açúcar e cozido em fogo baixo até atingir o ponto perfeito de geleificação.

Uma vez pronta, a Geleia Rubi era armazenada em recipientes de vidro especialmente projetados para preservar sua pureza e brilho. Muitas vezes, era servida em ocasiões especiais, acompanhando queijos finos e pães frescos, ou como ingrediente principal em sobremesas requintadas.

Além de seu uso culinário, a Geleia Rubi também tinha um significado simbólico importante. Associada à prosperidade e à abundância, ela era frequentemente oferecida como presente em festividades e celebrações, simbolizando votos de felicidade e boa fortuna.

Nostradamus e a Geleia do Rei

A publicação de Nostradamus sobre a geleia de cereja é um vislumbre fascinante de como a gastronomia e a alquimia se entrelaçavam na Idade Média. Nostradamus, conhecido principalmente por suas profecias, também era um homem de muitos talentos e interesses, incluindo a culinária.

Naquela época, as cozinhas eram verdadeiros laboratórios de alquimia, onde os alquimistas e boticários realizavam experimentos secretos. O mel e o açúcar eram valorizados não apenas por seus sabores, mas também por sua conexão simbólica com o sol, considerado uma fonte de energia vital. Esses ingredientes eram vistos como portadores de propriedades místicas e curativas.

A geleia de cereja citada por Nostradamus é descrita como um doce de sabor excelente, com uma transparência clara e um brilho vermelho intenso, semelhante ao de um fino rubi. Ele enfatiza a qualidade excepcional desse doce, afirmando que poderia ser oferecido até mesmo a um rei.

Essa descrição nos dá uma ideia da importância atribuída à comida na Idade Média, não apenas como uma fonte de nutrição, mas também como uma expressão de status e poder. A arte da culinária era uma forma de alquimia, onde os chefs buscavam transformar ingredientes simples em criações extraordinárias.

A geleia de cereja de Nostradamus não apenas desperta o paladar, mas também a imaginação, transportando-nos para um tempo em que a comida era mais do que apenas alimento – era uma forma de arte e uma conexão com o divino.

Receita da Geleia Rubi:

Ingredientes:

  • 1kg de cerejas rubis maduras
  • 1l de água
  • 800g de açúcar cristal
  • Suco de 1 limão

Modo de Preparo:

  1. Lave e desencaroce as cerejas, reservando os caroços.
  2. Processe levemente a polpa das cerejas, transformando-as em uma espécie de purê. Acrescente um pouco de agua para processar, deixando a pasta mais liquida.
  3. Em uma panela, coloque o “suco” das cerejas e os caroços.
  4. Cozinhe em fogo baixo, mexendo ocasionalmente, até que a pasta de cerejas adquira uma consistência mais espessa.
  5. Com o auxilio de um funil e um tecido de trama muito fechada ou um filtro de papel, coe essa calda, eliminando os caroços. Após fazer esse processo 2 vezes, leve novamente ao fogo, junte o açúcar e o suco de limão e continue cozinhando até atingir o ponto de geleia.
  6. Despeje a geleia ainda quente em potes esterilizados e tampe-os imediatamente.
  7. Deixe esfriar completamente e, após aberta, armazenar na geladeira.

Prepare-se para uma experiência sensorial única ao provar esta preciosidade da culinária, uma verdadeira obra-prima que encanta os sentidos e eleva qualquer ocasião especial.

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