LEIA ATÉ O FINAL E DESCUBRA QUAL É A MELHOR GELEIA DO MUNDO…

por JORGE GONÇALVES

Eu nunca fui muito fã dessa história de eleger um MELHOR pra isso ou para aquilo, ainda mais quando se trata de algo que dificilmente alguém vai conseguir provar todos os tipos existentes no mundo e eleger o seu preferido…

E não só provar, mas ELEGER… Qual o processo de escolha e quais os itens obrigatórios para essa seleção? O que devemos levar em conta? O que é inadimissível e o que é esperado de cada tópico? Afinal, quais são as regras? O que pode e o que não pode?

No meu processo de “escolha”, levo em consideração alguns quesitos, e também me apoio em grandes e inteligentes constatações. E nessa minha busca por conhecimento, acreditando que tudo faz sentido quando existe uma forte ligação entre as partes, tomei conhecimento do livro As revoluções da comida, de Rafael Tonon (que como Andoni Luis Aduriz, chef e proprietário do restaurante basco Mugaritz sintetiza: “o olhar sagaz de Tonon é uma valiosa reflexão sobre como nosso mundo evoluiu nestes últimos séculos…”) e onde o proprio Aduriz faz uma reflexão sensacional sobre experiências e a capacidade de duvidar. O objetivo dele é criar espaço onde as pessoas possam, acima de tudo, questionar. ” Quem te disse com toda experiência que você já teve com tudo que já comeu no mundo que você provou o melhor prato da sua vida? O.k., o baralho já está dividido e as cartas já foram dadas. Mas e se eu agora embaralho e distribuo as cartas novamente? Acho muito triste pensar que tudo já foi criado, que há quem acredite que já chegamos ao limite na gastronomia. Eu acho que não. Do contrário, nem valeria seguir trabalhando para satisfazer as pessoas em experiências a mesa” De verdade, nem fora dela, pois esse pensamento pode ser transportado para todos os ambitos da vida.

Mas nada impede de, entre todos os tipos descobertos, provados e degustados, eleger um MELHOR. Parece um pouco contraditório, mas nesse caso, o escolhido será, PARA VOCÊ, o melhor do mundo!